Espírito Santo debate rastreabilidade de frutas e verduras produzidas no estado

A Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa vai discutir, na próxima terça-feira (1º), a rastreabilidade de frutas e hortaliças frescas produzidas e comercializadas no Espírito Santo. A reunião, marcada para às 10 horas, contará com a presença de representantes das secretarias estaduais de Agricultura (Seag) e Saúde (Sesa), além de gestores da Ceasa.
O foco do encontro é reforçar as diretrizes da Portaria Conjunta Seag/Sesa nº 0001-R, em vigor desde novembro de 2017, que trata da necessidade de monitoramento de toda a cadeia produtiva desses alimentos. A proposta da rastreabilidade é simples, mas estratégica: garantir que cada fruta ou verdura tenha um histórico identificável, desde a lavoura até o consumidor, permitindo o controle de eventuais resíduos de agrotóxicos e promovendo mais segurança alimentar.
Entre os convidados estão o secretário de Agricultura, Enio Bergoli da Costa; o gerente de Vigilância em Saúde, Juliano Mosa Mação; a nutricionista Priscila Endlich Lozer; e o diretor-presidente da Ceasa, Antônio Carlos Cesquim. O debate busca reforçar a articulação entre produção agrícola, fiscalização e saúde pública.
A semana legislativa também contará com debates relevantes em outras frentes. Na quinta-feira (3), às 9h30, a Comissão de Direitos Humanos realizará uma reunião extraordinária para discutir o enfrentamento ao feminicídio de mulheres negras no Espírito Santo. O encontro será presidido pela deputada Camila Valadão (Psol).
Outro destaque é a audiência pública marcada para quarta-feira (2), em Venda Nova do Imigrante, que discutirá as obras de saneamento básico na comunidade de Alto Caxixe. A reunião será às 19 horas, na Igreja Nossa Senhora do Bom Parto, com presença confirmada da Cesan e de representantes da empresa espanhola GS Inima, vencedora da concorrência pública para execução das obras.
A expectativa é de que essas agendas ampliem o diálogo entre sociedade, parlamento e gestão pública sobre temas que impactam diretamente a saúde, a segurança alimentar, os direitos humanos e o meio ambiente.
Foto: Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Paraná