“A Arte da Guerra na Política: Lições de Estratégia para Coronel Ramalho”

Na política, assim como na guerra, a astúcia e a habilidade estratégica são essenciais para alcançar o sucesso. O pré-candidato a prefeito de Vila Velha, Coronel Ramalho, está enfrentando os desafios de transitar entre alianças e adversários, descobrindo que nem sempre o que parece é verdade. Em sua trajetória como policial na ativa, mesmo tendo uma posição totalmente alinhada com a Direita, não podia se declarar por questões legais por ser militar, atuando sem se posicionar claramente como de direita, sua formação o preparou para lidar com situações complexas. Porém, na política, as nuances são ainda mais intrincadas.
A missão de Coronel Ramalho revela que na política, os aliados podem se tornar adversários e vice-versa em um piscar de olhos. A postura neutra que adotou como policial já não é suficiente para navegar nas águas turbulentas do cenário político, onde as alianças são frágeis e as lealdades voláteis. Em um dia de cumprir sua agenda política, ele foi surpreendido pelo apoio do colega de partido, Deputado Gilvan da Federal, que postou um vídeo onde Coronel Ramalho expõe as entranhas políticas da administração municipal de Vila Velha. A dualidade entre atacar a administração municipal e se aliar ao prefeito demonstra o jogo de interesses e estratégias que permeiam a política. Já pensando em 2026, quando pretende se candidatar a senador, o deputado federal Gilvan correu para, no mesmo dia, fazer uma visita “sem combinar” às dependências da prefeitura e ao prefeito.
As lições da “Arte da Guerra” de Sun Tzu ressoam no cotidiano de Coronel Ramalho, que precisa aprender a adaptar-se rapidamente às reviravoltas do jogo político. A flexibilidade, a capacidade de antecipar movimentos e a habilidade de manter o equilíbrio entre forças opostas são fundamentais para sobreviver e prosperar nesse ambiente competitivo. A jornada de Coronel Ramalho é um exemplo vivo de como a política é uma verdadeira batalha, onde a inteligência e a estratégia são armas essenciais.
Texto: Paulo Queiroz