Marcelo Santos acerta ao erguer a voz em defesa da segurança pública
Em um país onde criticar as instituições virou sinônimo de engajamento fácil, é raro encontrar líderes dispostos a remar contra a corrente. No Fórum Capixaba de Segurança Pública, realizado nesta sexta-feira (11), o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, fez exatamente isso: escolheu o caminho mais difícil — o da coerência.
“Não vou permitir que criminalizem as forças de segurança”, declarou, diante de uma plateia de agentes públicos que, dia após dia, colocam suas vidas em risco para garantir a nossa. Não foi apenas um discurso — foi um posicionamento político claro, firme, e, mais do que tudo, necessário.
Vivemos tempos em que se tornou comum transformar policiais em vilões e o Estado em algo a ser temido. Mas Marcelo lembrou ao Espírito Santo que há outra narrativa possível: a de que os homens e mulheres fardados merecem respeito, reconhecimento e respaldo institucional. Não para acobertar abusos — mas para proteger quem nos protege.
Os dados apresentados pelo vice-governador Ricardo Ferraço, com destaque para a queda no índice de homicídios no estado, são prova de que a política de segurança do Espírito Santo tem dado resultado. Mas, como o próprio Ferraço ponderou, ainda há muito a ser feito. E é justamente nesse ponto que a liderança de Marcelo se mostra ainda mais relevante: porque ele não foge do debate, não se esconde atrás de estatísticas e não tem medo de dizer que segurança pública é prioridade.
Enquanto alguns preferem o conforto das críticas fáceis, Marcelo escolhe o desconforto da responsabilidade. Defende os profissionais da segurança sem transformar o tema em palanque eleitoral, e dialoga com todos os poderes — inclusive com aqueles que pensam diferente — sem abrir mão de suas convicções.
A PEC da Segurança Pública, debatida no evento, traz à tona discussões complexas sobre competências entre forças federais e estaduais. É o tipo de pauta que exige equilíbrio, técnica e articulação política. Marcelo, ao se colocar como escudo das instituições capixabas, demonstra que entende o peso de seu cargo e a expectativa que a sociedade deposita na Assembleia.
Mais do que um discurso, sua fala foi um gesto político. Um gesto de quem não teme a patrulha ideológica, nem se curva à banalização da crítica. De quem sabe que segurança pública se constrói com autoridade, mas também com respeito — inclusive aos que vestem farda.
Se há algo que precisamos hoje é justamente isso: vozes que não se calem diante da desinformação. E Marcelo Santos, nesse Fórum, mostrou que está disposto a ser essa voz.

